Usando a Inteligência Artificial no Diagnóstico Precoce do Câncer de Mama.

Um dos maiores desafios na luta contra o câncer de mama é o diagnóstico precoce. A tecnologia de Artificial Intelligence tem sido testada para diversos fins no diagnóstico do câncer e já demonstrou capacidade de detectar o câncer mais cedo nas mamografias, possibilitando  um programa de rastreamento diferenciado que pode antecipar os diagnósticos e aumentar a taxa de sobrevida, reduzir o custo de tratamento e dar acesso a tratamento a mais pacientes.

Em dezembro 2020, O Protea iniciou o Projeto Inteligência Artificial, com financiamento da Fundação Patrick McGovern, e parcerias com várias instituições de pesquisa. O modelo foi desenvolvido pelo M.I.T (Massachussets Institute of Technology) e é baseado em Deep Learning. A partir de uma mamografia digital, o algoritmo tem a capacidade de estimar a probabilidade de uma mulher ter câncer de mama em até 5 anos da data da leitura do exame. Este modelo foi testado em diversos países do mundo e durante o ano de 2021 o modelo foi validado na população brasileira, tendo sido testado em aproximadamente 25.000 exames das pacientes do Programa de Rastreio do Hospital de Amor. O índice de acerto foi em torno de 80%.

Em 2022, a pesquisa sobre o uso clínico desta Inteligência Artificial foi implantado no Santa Marcelina Saúde, em Itaquera, São Paulo, hospital parceiro do Protea desde 2018. Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital em consonância com as regulamentações para pesquisa médica no Brasil. Diversos passos dados nesta pesquisa têm trazido benefícios ao Hospital e às pacientes, antes mesmo da sua conclusão.

A partir de 2021, as pacientes passaram a ter seus exames realizados em um mamógrafo digital doado pela GE ao Hospital, possibilitando que todas as mamografias de rastreio pudessem ser submetidas ao algoritmo de Inteligência Artificial, formando o banco de dados necessário para análise.   

1 | Até dezembro de 2024, quase 5.000 mulheres assintomáticas para câncer de mama tiveram seus exames submetidos à tecnologia;
2 | Mais de 700 pacientes com risco acima da média passaram a ser monitoradas e reconvocadas para novos exames;
3 | Mais de 340 já foram reexaminadas e estão sendo acompanhadas pela equipe do Hospital.

Ainda em 2023, o Protea realizou, junto com a Dhauz Consultoria, estudo situacional dos equipamentos de mamografia do SUS, do pessoal envolvido e da população atendida e foi produzida uma base de dados que pode ser acessada através de um Dashboard.

O uso de novas tecnologias associadas a programas de rastreamento do câncer de mama podem beneficiar uma quantidade significativa de mulheres e o diagnóstico precoce é a chave para redução da mortalidade. 

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