Ana Furtado holds charity bazaar: “Each outfit sold is a woman being saved”

Apresentadora doa mais de 200 peças do guarda-roupa para arrecadar fundos para ONG Protea, que oferece tratamento contra o câncer de mama a pacientes de baixa renda

Quando a pandemia do coronavírus começou, Ana Furtado se dedicou a ajudar famílias carentes da Rocinha, a maior favela da América Latina. Foram doadas dezenas de refeições e toneladas de alimentos para combater a fome. Apesar de ser discreta quando o assunto é ajudar o próximo, Ana resolveu unir forças para salvar vidas de mulheres carentes que lutam contra o câncer de mama.

“É um assunto urgente e que não pode esperar. Câncer de mama é a 2ª causa de morte das mulheres brasileiras. Por isso, com a ajuda de parceiras incríveis criamos o bazar online Amigas do Peito, que terá 100% da renda revertida para a ONG Protea”, explica Ana.

“Nossa meta é salvar vidas e cada roupa vendida é uma mulher tendo a oportunidade de se tratar, de se curar e sendo salva. Estamos seguindo todas as recomendações de saúde e mantendo o isolamento social para conter o avanço da Covid-19. Tudo é feito de forma remota para a segurança de todo mundo que doa e que compra”, garante Ana.

As 237 peças, entre novas e usadas apenas uma única vez, foram retiradas do guarda-roupa de Ana e serão vendidas no brechó virtual carioca La Luna Mia, das amigas Fabiana Misse e Renata Ciraud. Além de vestidos usados no programa É de Casa e looks exclusivos, peças e acessórios em couro da apresentadora se juntam a itens enviados por famosas estilosas como Paolla OliveiraVitória StradaFlávia AlessandraMonique Alfradique e muitas outras.

“As roupas e acessórios doados chegam por táxi e são higienizados na sequência. Fotografamos e guardamos para serem enviados com segurança. A entrega será feita pelos Correios e para todo Brasil. Todos podem participar dessa corrente do bem, seja doando ou comprando”, diz Fabiana.

Após descobrir um câncer de mama em 2018 e passar por todo o processo de cura, Ana conheceu e passou a ser colaboradora do Instituto Protea. Recentemente se tornou uma das Conselheiras Convidadas da instituição. Ela explica que o objetivo da iniciativa é promover o atendimento das pacientes mesmo com a pandemia.

“O tratamento tem que continuar e não pode ser interrompido. Me preocupo muito quando vejo os dados de queda dos exames feitos recentemente, por exemplo. A meta do Instituto é atender 2 mil mulheres até o fim do ano”, explica ela.

“Atualmente são atendidas mulheres da Zona Leste de São Paulo. Mas o sonho é ampliar o trabalho e levar atendimento para todo o país”, diz Ana.

Por Cristiane Rodrigues, Gshow — Rio de Janeiro
01/06/2020 08h19 

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